Uma vez aprovados, novos preparos e/ou alimentos saudáveis são incluídos na programação
Sara, Murilo, Alice e João Vicente são alunos de Educação Infantil na Escola Municipal Profa. Anna Mantovani de Andrade. Nesta sexta-feira,16, pela manhã, eles provaram e aprovaram o escondidinho de mandioca com pernil desfiado, servido na merenda escolar com arroz, feijão e couve.
O prato é uma novidade na alimentação e por isso passou por um teste de aceitabilidade, aplicado pelo Departamento Nutrição e Alimentação Escolar, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, com apoio da Secretaria de Educação.
“Periodicamente, realizamos esses testes junto aos alunos a partir de 4 anos para avaliar se um novo ingrediente ou preparo é agradável e aceito por eles. O objetivo é incrementar o cardápio escolar, agregando variedade, sabor, atratividade e nutrição”, explica a nutricionista Elizandra Bonin, responsável pelo Departamento.
As crianças se envolvem no processo e se divertem, pois uma atmosfera lúdica é criada. Na hora do intervalo, as preparadoras montam os pratos com o novo item e as crianças fazem a refeição. Aquelas que pelo menos provaram a novidade são convidadas a registrar um voto, que pode ser: gostei, indiferente ou não gostei. Sendo a maioria gostei e indiferente, o alimento ou preparo é incluído ou mantido no cardápio.
“O PNAE – Plano Nacional de Alimentação Escolar determina que esse tipo de avaliação seja feita regularmente. No teste anterior a este, avaliamos a aceitação do peixe, que foi aprovado pelas crianças e incorporado como proteína do cardápio”, conta a nutricionista Juliana Siqueira, que estava acompanhada das colegas de trabalho Carolina Landell e Vanessa Pigioni.
A alimentação escolar também passa pelas questões da educação alimentar, desenvolvida como eixo pedagógico. A coordenadora Elisângela Prates conta que a experiência das refeições na escola é pensada para satisfazer todos os aspectos trabalhados na alimentação.
“Além do cardápio afixado no local e enviado às famílias, fotografamos os pratos e deixamos expostos para que as crianças assimilem, tenham mais facilidade e aceitação. Deixamos as mesas e bancos preparados como no ambiente doméstico e incentivamos que elas tenham autonomia no uso de talheres”, compartilha. Assim, desenvolvem-se aprendizados que são importantes para toda a vida.
Os testes de aceitabilidade são feitos por amostragem entre as escolas da rede municipal. Na próxima semana a avaliação será repetida em outras unidades da rede municipal de ensino.
Créditos: Foto Fabrício Spatti Secretaria de Comunicação Prefeitura de Rio Preto
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